domingo, 19 de agosto de 2012

O marido no divã.



                                             Agregado do blog do dramaturgo-poetha Abilio Machado.

Ao divã ele está trêmulo, o suor surge em gotas pela testa, a camiseta baby loock coladinha marca a sua passagem pelos anos. Demora um pouco antes de meio gaguejante começar a falar:
__ Boa noite doutor. Como? Sim é minha primeira vez. Eu fico meio sem graça, na frente... De um homem... É estranho, minha primeira vez e me pede para tirar a roupa? Por quem me toma?
Eu venho ao seu consultório por que preciso de sua ajuda e o senhor me pede para ficar assim? Como? Desculpe, o senhor disse para ficar à vontade, aí eu pensei que o senhor estava...
Pois, quando estou em casa à vontade eu tiro a roupa, crio o bicho solto assim na boa, balançando daqui pra lá e de lá pra cá, o senhor não... Nunquinha?!
Eu já me adoro ver no espelho, fazer poses, correr sacolejando, fazer ginástica, ficar na rede da varanda... É nostálgico principalmente andar pela praia ao luar.
Sim doutor? Ah, meu problema? É bem, bom...
Tudo começou há muito tempo. Eu jamais, quero frisar jamais fui infiel à minha mulher. Mas, desde o início de nosso relacionamento que desenvolvi uma necessidade de pensar que estava com outra, outra mulher, ou em duas mulheres, em homens também, assumo.
Tudo se resumia a fantasia, e falando francamente era a única maneira de minha arma funcionar direitinho e a contento.
É doutor ficar de pezinho, fazer amor, sexo, senhor me entende?
No começo de tudo eu imaginava a sua melhor amiga, a irmã, até minha sogra já fiquei bolado. Artistas de filmes, Jane Fonda, Sofia Loren, Brigite Bardot, Kirk Douglas e seu furinho no queixo. A força crua de Charles Bronson em desejos de matar. Ou o outro Charles como Moisés e seu cajado à mão...          
Nas mulheres fechava os olhos e imaginava aqueles seios livres do photoshop e dos editores de imagem. Isso naquele tempo, sem os peitões caídos e sem o silicone imperador. Brigite era mais para os sábados e Úrsula Andrews era aos domingos. Ao dia a dia mesmo preferia as coelhinhas da playboy, com aquelas italianas, maravilhosas...
Ele e ela, quem não lembra?
E meu lado bissexual adorava os meninos de Rose, pequenina formatação, mas recheada de bons garotos sensuais. Hoje teríamos que nos contentar com a era silicone ou entidades escolhidas por um gordinho bonachão que usufruíram de um reality show ou deformações do botox, coitadas não dá para imaginar nem mais uma chupadela com uma boca travada desta maneira assim tipo beiço de peixe à procura de respiração.
Passei depois das atrizes às cantoras, as grandes vozes. Diana, Withnei. Wanderleia e as festas de arromba e Rita Lee na banheira de espuma, Elis e Clara Nunes e seus chocalhos ao tornozelo.
Em Chacrinha e sua buzina dos sábados à tarde e bacalhaus e abacaxis e a cara horrível do Russo, até a feiúra dele me ajudou.
Surgiram novas musas, Julia Roberts, até descobrir que as pernas lindas era outra linda mulher. Madonna, Michel Jackson e seus gritinhos e pegadas no saco. Passei um período pelo cinema nacional, Sônia Braga, Vera Fischer, até minha negra musa e baixinha Odelair Rodrigues.
Mas de repente o movimento nacional virou em pornochanchada. Tive de abandonar Oscarito e o Grande Otelo. Mas delirei com as cabeças de Carmem Miranda...
De repente nada mais adiantava... É. Pensava em todas as mulheres imagináveis, pensava em homens então, o machismo de Nelson Máximo, Agnaldo Rayol, Tarcísio Meira e o Coco do Francisco e nothing...
Lucélia Santos no tronco sendo surrada e recebida por Fidel.
Domingo no parque, Sílvio e seus Hahahais, qual é a música, as bolinhas dos sorteios e do seu flerte com o Lombardi, imaginava a todo instante o que rolava nos bastidores e suas intromissões.
Não funcionava doutor, o Viagra da época era catuaba, ovo de codorna e nó de cachorro e nada o fazia animar-se...                 Quando conseguia levantar-se uma vez no mês era motivo de comemorar na churrascaria...
E um dia Ifigênia... Era a nossa empregada, não a fase de pobreza já havia passado, com catadores de papel, lavadeiras de roupas no rio, lavadoras de janelas e suas mini-saias e seios colados ao vidro do escritório.          
A moçoila estava usando o aspirador de pó doutor. O senhor não acredita o que este aspirador fez, ao pensar no cano, na sucção, fiquei ouriçado, ganhei carga nova e iniciou outra fase. A fase dos eletrodomésticos, o barulho e a dança da batedeira, o zunido do liquidificador, o friozinho da geladeira...
E nessa fase me acabou, pois acabei descobrindo as leguminosas e a grande feira: cenouras variadas, pepinos, nabos...
A melancia e sua carne rosada e macia para penetrar...
E os objetos, outra fase, canetas e lápis, bastões e cera, as réguas e suas batidinhas de leve nas nádegas. O pincel atômico foi à loucura, não o azul, nem tampouco o vermelho, o verde? Não credo, claro que não, até aí me brocharia...
Mas Roxo, mesmo na segunda divisão, era sabe? O roxo corinthiano.
Passei então às estátuas e grandes monumentos, a Estátua da Liberdade levantando sua saia e deixando-me ler o que escreve tanto naquele diário que sempre está à mão.
O Cristo Redentor com seus braços abertos para recebê-la e o pênis intumescido sob a túnica carioca, olhos arregalados e madeixas longas, dizendo à guardiã nova-iorquina: Welcome, pois eu como, como...
 Fases que funcionavam, doutor.
Tive a fase da ditadura militar, o desassossego do AI5, as perseguições pelo doi codi. As torturas, ficava-me imaginando eu e ela sendo torturados por aqueles homens brutos e cheios de rancor que se venderam por um poder de terror por seus abusos em seu primeiros anos. O exílio aos mais abastados e a morte aos que nada tinham a não ser um discurso solitário nas esquinas.
As falsas brigas de ARENA e PMDB.
A fase política, as diretas, Tancredo e Ulisses... Na fase Sarney só pensava nas mulheres com buço, Fred Mercury, Bee Gees, Raul Seixas e suas doideiras, Eduardo Duzeck e suas viagens, veio Legião com Renato cantando as meninas e os meninos, Os Barões vermelhos e Ursinho Blau blau...Cazuza e seus tresloucados ensaios e dizendo o que esse cara tem me consumido. Mas eu gozava...
Lula foi minha mais sofrida, confesso, afinal levou ele vinte anos para subir ao posto que queria em sua ereção plena, nem as rezas me ajudariam...
As brigas no Congresso, seus roubos, desvios e sacanagens com verbas e secretárias, amantes e jornalistas. Ouvindo às sete horas em Brasília ou os âncoras do Jornal Nacional.
Tive a fase sexual Ayrton Senna e rolava sempre sexinho nos horários das corridas, até o Rubinho por um tempo me animou com seu capacete verde amarelo. Depois veio o Massa preferido de Galvão. Agora Piquet, que pique, picce, pica...Nem sei.
Como doutor? Se tive a fase bang-bang? Tive sim Juliano Gema, Terence Hill. Pistoleiros e briguentos. Jesse James, Billie de Kid. Como também Ivanhoé, cavaleiros da Távola redonda, Rei Arthur, Merlim e as Brumas de Avalon. Também outras historietas e até gibis. Homem aranha e sua teia. Ménage a troi, eu, mulher maravilha e super homem e poderia ser eu com o Batmam e Robin... o Homem visível então...
Mas, a magia era com ursinho puff, sininho com seu pó mágico, Peter Pan e os meninos perdidos... Mas veio Wolverine e sua crueza animal, rrrrrrr... Arrepiava.
Em minha fase animal passeei por todos, os dinossauros, o Rex é que chamava a atenção. Brutamontes, com aqueles bracinhos curtos e tão gay somando a aquela mandíbula enorme.
Sim doutor o que o senhor imaginar eu fiz uso para poder alimentar minha vontade e assim saciar a fome de minha esposa, companheira e mulher. Me livrar da fase das histórias em quadrinhos foi a mais difícil.
Adorava o Sansão, sim o coelhinho da Mônica, tão fofinho, azulzinho...
Mas foi como o vento passou... Comecei a ter visões doutor, aí em meu desespero ataquei com tudo, lista telefônica, música de sala de espera de dentista. Apeguei-me com catálogo da Avon e Hermes...
E a visão doutor ficou mais forte, pensei em utensílios de um nove nove. E aquela imagem ganhava forma.
A imagem doutor era de uma mulher acima dos quarenta, os cabelos começando a aparecer o grisalho, os seus olhos verde esmeralda um tanto cansados, a pele mais flácida, um culote saliente, aqueles pneuzinhos sabe?
Os peitos caídos com o tempo iguais à jaca madura, carregando cheiro de cozinha, desgrenhada pelos cuidados aos filhos... Doutor é pensar nela e fico excitado, e não há dia para isso, pode ser até nas segundas-feira.               
Nas sextas, no cinema da madrugada, é em todas as horas doutor. É doutor ainda não passou, ainda continua. Como doutor? O senhor ainda pergunta quem é o vulto?
O meu problema que é ela doutor, a mulher das minhas fantasias é ela. Quem ela... Ela doutor minha mulher.
Eu tenho fantasias com minha própria mulher...
Me ajuda doutor? Como? Isso é que se chama casamento...
Se viver a mesma vida e o mesmo impulso? Tem cura doutor? Como?
Tenho de me aceitar? Aceitar? Devo aceitar que isso, que estou vivendo com minha própria mulher é um grande e longo caso de amor...
Isso é amor doutor? E eu que pensava que sentir tesão pela própria esposa era uma terrível doença...
E isso é amor!?!

Cabo CROSSDRESSER



                                                               Por Rutilla Mountfort

                Meu nome é Marcelina ( Cb Pereira) e gostava de ser  crossdresser (pra quem não sabe, é o homem que se veste de mulher). Vou contar uma das minhas, meus amigos de farda que me desculpem, mas nas horas vagas eu faço o que eu quero, o corpitio é meu e as roupas de piriguete comprei com meu soldo.
Um belo dia, sem nada pra fazer, fui à casa um antigo colega que eu não via há tempos. Estávamos lá jogando conversa fora quando percebi que meu amigo era meio sacaninha: de repente ele apertou minha bunda com a mão. A princípio não gostei da brincadeira e perguntei qual era a dele.
Tudo bem, até que depois de um tempo ele fez de novo e resolvi ignorar, deixar. Não fiz nada e ele continuou, então, mexendo comigo até a hora em que eu tinha de ir embora. Como eu não conhecia direito o bairro onde o Rafael morava, pedi a ele que me acompanhasse até o ponto de ônibus.
No caminho, a mão boba dele não largava meu bumbum!
Aquilo estava me deixando um pouco assustado, tanto por ser bom (embora eu fingisse estar apenas ignorando) quanto por estar me excitando. Voltei para casa e ele não saía da minha cabeça. Fiquei louco pra voltar lá e fazer alguma sacanagem.
Uma semana depois, saí de casa super excitado, mas me controlando pra não deixar ele perceber quando eu chegasse. Chegando lá, fomos pro quarto dele. Ele deitou na cama e eu sentei na cadeira em frente ao micro.
Depois de um tempo conversando, eu não agüentei a vontade e me joguei sobre ele. Ficamos esfregando nossos corpos. Deitei ao lado de barriga pra cima e pedi que ele deitasse em cima de mim pra continuar a sacanagem (que estava ficando cada vez mais gostosa e nós dois mais excitados).
Depois de um tempinho ele pediu meu bumbum, que tanto ele mexeu na outra vez. Deitei de costas e ele começou a me bolinar de um jeito que me deixou louco!
Cheia de tesão, pela primeira vez na vida estava na cama com um garoto. Depois de tirar a calça dele, agarrei seu pau e fiquei acariciando e chupando, gostando cada vez mais!
Nos despimos e fodemos gostoso a tarde toda! Nunca imaginei que fosse tão bom dar a bundinha! O que marcou foi que eu estava gostando de ser a mulherzinha dele, e pedia pra ele me chamar de gostosa! Eu tinha peitinhos que ele adorava.
Depois de ter feito papel de mulher, o desejo de me vestir como uma, parecer com uma, começou a crescer cada vez mais dentro de mim!
Vou contar depois o que mais aconteceu...

Briga de espadas...



By Rutilla Mountfort.
                Estava nos fundos de casa quando vi dois jovens do bairro a passarem pelo carreiro, pensei de momento que estavam apenas cortando caminho como a maioria dos moradores, coloquei um calçado e pulei o muro, estava chateado e queria um pouco de sossego e por que não dar uma volta entre o pequeno nicho de mata que temos como preservação ambiental logo atrás? Há uma nascente e os antigos donos da área foram obrigados a deixarem a medida que a lei prevê de segurança ao olho d’água como é por estes lados chamado.
Andei por alguns minutos e ouvi barulho, fui meio camuflado e lá estavam os jovens seminus atolados até os joelhos ao barro...
Pelo barulho que faziam poderia ter-me aproximado de motocicleta que não me notariam, um deles usava uma cueca boxer de malha cor da pele que mais parecia uma meia calça e o outro uma cueca branca. Com pá e enxada tentavam montar uma barreira para a água, colocavam grandes blocos de barro na parte mais estreita da vala, e a idéia ia aos poucos dando certo, a pouca água começava a ficar represada.
O volume aumentava, vez ou outra um caia ou jogava barro no colega, ou um sacaneava o outro colocando barro dentro da cueca.
Neste ponto as cuecas estavam já em total transparência deixando á mostra volumes e formas e cores...
Xixa como é chamado o moleque é meio alemão, meio ruivo, um tipo forte e bronco até no falar, está mais para ignorante que para estúpido, tinha realmente uma xixa, com capacete e tudo. Fazia com que o colega não lhe tirasse os olhos como se estivesse hipnotizado.
J...  tinha um corpo branco, e naquela malha em que tentava se esconder suja de barro o deixava estranho, parecia não possuir sexo, tinha um vivo auxiliar sob aquela peça insignificante.
De repente como tomado por um acesso de loucura o ruivo Xixa pulou sobre o outro e disse:
___Agora ou nunca.
___O que?
___Vou tirar de vez tua cueca e botar minha rola em você.
___Peraí, pô.
___Peraí?! Faz um tempão que to me segurando.
___Por quê?
___ Você já vai ver porque...
Puxou a malha do outro, eu fiquei observando, o jovem tirou a malha, e rapidamente pediu para que o outro tirasse sua cueca que um dia foi branca e ao fazer viu aquele mastro saltar pulsante à frente dos olhos...
___Vai lá só um beijinho.
___Hum... Assim?
___Não...Tem de abrir a boca...
___ Como naquele filme? Naquele que a sua mãe pegou a gente assistindo...
___Isso... Já naquele dia eu queria te comer. Vai, abre, você vai gostar e se quiser sabor eu posso passar brigadeiro eu trouxe um pouco de brigadeiro, quer?
___ Jura?
___Eu tinha planejado tudinho...
___Mas você faz em mim também?
___Prometo, mas como eu tive a idéia primeiro você faz em mim antes.
E pulou do barro e trouxe um pacotinho de mercado e abrindo deu uma lambida e enfiou o pênis tirando-o todo coberto de chocolate.
___Experimenta.
O J... Desceu sobre aquele que parecia um espetinho grosso de chocolate e passava a língua sobre, logo como que se aventurando abocanhou e ia com tamanha vontade, que assustou o Xixa que se retirou de dentro da boca do outro.
___Deixa-me, eu te ensino aí você faz em mim direito.
___Hum...
E o ruivo começou a chupar o pênis do outro que já estava estourando, mas a pele ainda o cobria e isto parecia dar mais tesão ao garoto, que apalpava o glúteo do outro. Eu estava vendo-os de lado e via toda a manipulação como o dedo cheio de barro úmido que aos poucos entravam entre as gostosas partes de J... Eu já estava com meu totem para fora e acompanhava os ritmos.
Me ri quando vi ambos apanharem seus pênis e fazerem uma briga de espadas, batendo-os um ao outro, e depois admirado ao ver um pegar no pertence do outro, até que Xixa virou-se e deixou que o outro lhe encoxasse aproveitando a beirada do barranco da vala, via aquele mastro desaparecer no outro e ele dizer coisas a esmo.
___Por quê? Você agora viu por quê?
___ Vi... Mas você não vai...
___Eu queria se deixar...
___Só um pouquinho.
___Juro que se não gostar eu tiro...
E J... Virou-se também sobre o barranco, Xixa colocou-se bem devagar, e fez seus movimentos e avisou que estava gozando e quando fez empurrou-se todo sobre o outro que ficou espremido no barranco e debatia-se de dor e prazer...
___Fila da... Aiii...
___Não fale palavrão que eu faço de novo... Diga que gosta.
___Eu... Só mais um pouco...
___Diga. Se não... Não lhe dou mais o que quer...
___Agora!!!
___Diga...
___Eu gosto caralho, eu gosto, eu gosto de seu pinto que me rasga, eu gosto de você... Aiiiii...
E recebeu mais do que queria e ejaculou longe, empurrando mais ainda suas nádegas de encontro ao pênis de cabelos ruivos.
Eu vendo aquilo não agüentei e ejaculei também, quase louco de vontade de entrar na festinha, mas foi muito bom ver uma cena de filme pornô acontecer assim a poucos metros e ao natural.
Os dois ficaram lá ainda por mais algum tempo e os vi quando saíram do mato e do rubor que ambos tinham na face e também quando se despediram.
___Amanhã depois da aula?
___Claro, mas vê lá, eihm?!
___Poxa carinha, é segredo nosso, agora a gente é mais que irmão.

sábado, 18 de agosto de 2012

Descabelando o palhaço...



                                                                                por Rutilla Mountfort.


                O dia fora exaustivo, algumas clientes cheias de dúvidas, alguns clientes cheios de malandragens e o Pedro não agüentava mais a pressão, estava a ponto de estourar. No terminal urbano foi outra loucura, as pessoas não gostam de fazer filas, então furam todas as que são feitas na ansiedade de se incentivar  a educação.
                Ao chegar a casa, ouviu o barulho do chuveiro, abriu a porta, jogou sua mochila sobre a poltrona e seguiu para a porta do banheiro. Ao abrir deparou-se com uma cena que o deixou atordoado...
                Sua esposa estava sob a água, nua, ensaboada e ofereceu um sorriso maravilhoso, rindo a ela, sem falar nada entrou de roupas e meias, beijaram-se longamente e ela recebeu suas mãos e dedos a descobrirem cada segredo de suas curvas.
                Enquanto sua boca sugava seus mamilos que apontavam naqueles seios fartos, seu polegar e seu indicador a penetravam... O polegar entrava na vulva e o indicador no ânus e entre a parede do próprio corpo os dedos se tocavam e ela gemia e contorcia-se, os movimentos dos dedos a deixavam ser forças e ela gozava, uma atrás da outra e beijava, e mordia e remexia-se...
                Ele fingia retirada e quando ela relaxava ele atacava de novo e ela perdia-se em juras e injurias de sexo quente e ardente.
                Pediu-lhe arrego, para que parasse um instante para as forças voltassem e ele aproveitou para tirar suas roupas molhadas... Quando estava de costas sentiu a mão avançar sobre suas nádegas e pegar suas bolas e pênis por baixo e obrigando a abaixar para frente e deixar toda sua bunda escancarada.
                ___Quer ver como é bom isso?- E estocou-o com o frasco de antitranspirante ensaboado, que de nada adiantou, pois a única parte penetrável é o tampo de forma cônica, o resto não dá, e sem falar que é curto...
                Aquilo o deixou mais com vontade de sexo, de fazer sexo, de querer sexo.
                Colocou o preservativo e a empunhou ancorada com as mãos e braços sobre o vaso e a penetrou, e ela gemia, ele por vezes meio violento enquanto seu membro a deflorava seu dedo tentava adentrar aos fundos e ela rosnava, e rebolava...

                Ela o retirou de si e colocou-o sobre o vaso imitando a sua posição inicial e colocou o preservativo no cabo reto e ondulado do guarda-chuva e penetrou-o aos poucos e forte e ele gemia e rosnava e rebolava...
Ele pediu para que se postasse à sua frente, assim ela se pôs novamente curvada e ele entrou nela bem suavemente e depois de estar dentro dela encaixou em si o cabo do guarda-chuva  e os movimentos que fazia oferecia prazer a ambos, pois ao penetrá-la saia pouco de si o cabo e ao sair dela todo o cabo entrava em si e não demorou para que ambos gozassem ao mesmo tempo, com ruídos fortes de animais em curra, ele deixou o utensílio cair sentido o latejar e ela gemia aos poucos ao sentir ele sair dela com o reservatório do preservativo cheio de esperma e prazer.
Ficaram mais tempo ensaboando os corpos, beijaram muito e ele ganhou mais uma boquetezinha para acalmar o pênis insaciável e ganhou mais uns carinhos anais que ela fez questão de lho oferecer agora com os dedos que já conhecem os cantinhos de fazê-lo implorar por mais enquanto a boca faz o serviço de descabelar o pequeno palhaço brincalhão até vê-lo virar os olhos e tremer as pernas em suas mãos...

Cravo e a Rosa- II



                                                               De Rutilla Mountfort

Chegara terça de tantas feira entre a labuta e material escolar. Arrumei minhas coisas. O que agradaria a uma cozinheira que trabalhava com alimento, meu esmero deveria ser mais atencioso, mais dinâmico, teria de ser algo simples e com requinte, um macarrão com pesto, tirinhas de frango ao molho branco e espinafre refogado em folhas inteiras e mico abraçadinho. O menu estava pronto, o vinho seria um branco ‘demi sec. da adega local, o vinho Campo Largo tem uma linha especial que está conseguindo manter certa maturidade no bom gosto.’ (SIC)
Tudo estava arrumado, a casa estava alinhada, meu ajudante já havia deixado tudo da melhor maneira possível, sempre falei isso a ele que foi e sempre será minha melhor doméstica em toda a minha vida de solteiro.
Tomei meu banho demoradamente e quando acabava ouvi batidas à porta, desliguei o chuveiro, enrolei-me na toalha, coloquei o roupão azul envelhecido e fui atender, lá estava ela, parada à porta com um embrulho que fazia a forma de uma garrafa, que me ofereceu com um sorriso largo.
__ Não era necessário. Venha sente-se só vou acabar de me enxugar e colocar uma roupa e já ponho a mesa.
__Vou abrir este vinho, espero que você goste.
Entrei ao quarto e nu procurava uma roupa, ouvi o barulho da rolha, ouvi o líquido sendo despejado nos copos, mas não a ouvi entrar no meu quarto e assim conseguiu me dar um tremendo susto dizendo:
__Este é o seu. – Esticando-me o copo com vinho tinto. Apanhei e dei um gole de agrado, pois estava quente, muito quente.
__Acertou na marca, mas está um pouco quente, coloque na geladeira e apanhe a outra que deve estar no ponto. - Falei, mas meio constrangido, não esperava este ataque à minha intimidade, eu queria era apenas lhe oferecer comida e um papo amigável dado à sua carência, pois foi uma mulher que apanhou muito na vida e tinha uma necessidade de amigos, assim eu acreditava.
Coloquei minha roupa, uma calça xadrez de tecido e uma camiseta e chinelas. Dei o acabamento final aos pratos e servi, o cardápio e o vinho foram deslumbrantes, uma combinação exótica.
Conversamos sobre nossos ex. Eu sobre minha ex e ela sobre o dela, eu curioso para saber os por quês de tudo. O seu companheiro anterior era bem mais novo que eu, minha expectativa aos poucos era reduzida, pois ela enfraquecera com o vinho e falava muito, senão dele começava a falar do filho, de como ele gostava de mim e de como falava de mim e que ela começara a sentir ciúmes de mim e do filho. Um papo meio doido, e eu já meio doido para que ela fosse embora.
Ela levantou-se com a xícara de café e foi para a sala, sentou-se e começou a falar como conhecera seu ex... Ele era ajudante de seu tio, onde estava morando depois que ficara viúva, seu primeiro marido morrera logo depois que o Mike havia nascido, e já estava cansada de viver na casa do tio, onde às escondidas da tia, seu tio e os filhos transavam com ela a torto e a direito.
Contou que uma vez transou com todos na mesma noite, que ao amanhecer não podia nem mesmo andar de assada que ficara. E se fossem legais com ela, mas eles eram todos anormais com uns pênis que a rasgaram forçando-a a procurar um médico para que ele a costurasse.
Eu doido para que ela fosse embora, mas as histórias estavam boas e acabamos por beber mais um pouco.
Logo mais a outra garrafa e um cigarrinho.
Quando vi eu estava sobre ela, meu pênis abocanhado, me segurava sem jeito na parede apoiado com uma só mão, pois ainda estava de pé ao lado de onde ela estava deitada.
Ela grunhia e quando tirava meu pequeno pênis. Retirei-me de sobre ela e fui ao banheiro. Ela veio atrás e nua a vi pela primeira vez, a marca de sua cesaria, o seu corpo mudado aos anos e ela chorava.
__Desculpa, eu também tenho medo.
__Medo de que?
__Medo de você me rejeitar...
__Eu não vou te rejeitar é que lembrei que você é mãe de um amigo, um amigo íntimo.
__Muito amigo. Queria que você fizesse como faz com ele. - Assustei-me com o que disse. - Eu não queria fazer isso com você, que ficasse constrangido, tudo o que falei antes é verdade. Eu te acho uma delícia, desde que ainda era casado, e quando o Mike fala de você e diz o quanto você o realiza, eu queria ter você.
Ficamos assim meio bobos um com o outro, ela acabou entrando no chuveiro e com jeito me animou novamente, como se o mundo não existisse, foi assim que aconteceu, ela colocou o seu conhecimento de anos em prática e me venerou.
Chupava como a uma fruta em extinção, que devia ser aproveitada até o caroço. Ela deitou-se no chão e eu montei-a com calma, ela estava apertadinha, rasa, me aceitando com carinho e aos poucos foi se transformando em uma fera, seus gozos eram variados e seus gritos me deixavam mais aceso.
Por várias vezes trocamos a camisinha, sua boca ainda estava com fome, queria que explorasse todos os seus buracos e aceitei o seu desafio.
Penetrei seu ânus com ardor, penetrei sua vagina com movimentos alucinantes e penetrei sua boca como o reduto para receber todo meu esperma. Eu ejaculei. Todo o meu líquido vazava pelos cantos de sua boca e ela começava a chorar novamente enquanto a mão masturbava sua vagina e estremecia com os próprios espasmos, lágrimas corriam e misturavam-se ao meu esperma.
Terminamos e fomos para a cozinha, ambos pelados, apanhamos café e ela começou a falar sobre o que tinha acontecido, eu lhe fiz sinal para que não falasse nada, disse-lhe que não havia necessidade, quem comenta, pergunta ou se justifica se agradou no final de um ato é porque é inseguro de como fez e por que fez, e numa relação o reconhecimento tem de ser entendido no todo e não manifestado verbalmente.
Estava quase na hora de que ela iria embora e eu ali imaginando sobre minha conduta, comi o filho e comi a mãe, fiquei me imaginando se um deles me perguntasse qual dos dois seria minha preferência, o que será que eu diria?
__Será que vai me convidar de novo?
__Quem sabe, não é? Amanhã é sempre um novo dia.
Ela saiu, ainda fiquei olhando ela no ponto de ônibus, vi quando ela subiu na lotação e se foi...
Entrei, amontoei a louça para o outro dia e apaguei a luz.
Na cama estendido sobre os cobertores surgia-me uma tara muito louca, meu pênis começou a enrijecer novamente, minhas mãos foram acalmá-lo em uma longa masturbação e na fantasia que se iniciava sobre o formato daquele jardim.
__Será que um dia rolaria os três juntos?
O Cravo, o Caule e a Rosa.

Conto: ANTES DO INVERVALO


Série FACULDADE: ISSO PODE ACONTECER  COM VOCÊ!

Conto: ANTES DO INVERVALO 
por Madame Rutilla Mountfrot

                A faculdade traz alguns vantagens, quem pensou na área criminal, não está pensando-nos mesmos rumos eu, a vantagem é de poder entrar atrasado sem questionamentos e sair também, dependendo do professor irá ganhar ou não a presença, mas estando atento aos 25 %  já é um bom ganho, coisa que antes não era nem pensável.
 Alguns professores são muito metódicos e não criativos e deixam tudo muito chato, outros são de uma ignorância inimaginável, pois datam suas opiniões e as taxam como verdadeiras e aí daquele que tentar discordar, muitas vezes é preferível sair da sala que entrar em embate ideológico.
E certo dia desses, peguei alguns comprimidos que tenho de tomar, deixei o caderno sobre a carteira na boa, e saí para aquele ‘238 básico’, que na linguagem hospitalar quer dizer saindo para espairecer, cheguei ao bebedouro, engoli as cápsulas e comprimidos e fui ao banheiro, iria aproveitar a escapadela e fazer um xixi amigo, lavar o rosto e tentar me manter acordado por mais alguns minutos, voltando para a aula.   
Apertei a torneira e como é pouco tempo que a válvula fica aberta molhei meu rosto e quando levantei a cabeça vi o carinha, passando por trás, era o mesmo que já fez uma aula conjugada, tentei lembrar do nome, me fugiu, ele é todo franzinho e eu sou fortão, em sobrepeso.
Ele passou por mim e foi ao mictório, dos vasos na parede, até aí estava dentro dos padrões, mas ele estava demorando e como naquele banheiro só tem dois, me veio aquela ideia, fui lá... Quando entrei no espaço percebi que a calça estava meio arreada, a cueca também, a camiseta descia cortando a metade de uma bundinha pequena e redonda, quando me pus a urinar meu membro já estava imaginando coisas com aquele corpo aveludado ao lado,
Ele me olhou de lado enquanto mijava, nunca tinha visto aquele garotão com aquele sorriso, pensei ele quer sovar seu pão e mesmo eu não sendo padeiro vou jogar farinha e passar o rolo... Ah se ele me desse chance iria fazer uma fornada, bem caprichada...
Ele saiu de perto de mim, ouvi o barulho, ele entrou no banheiro dos deficientes que é o maior, mas tudo bem, me perguntei porque eu que estava de costas a ele se estava no maior tesão e por curiosidade me virei, a porta estava aberta de modo que o surpreendi manipulando seu cacete olhando pai mim, com aquela cara de viagem imaginária que todo punheteiro sabe qual é. Ato constrito entre você e seu pau.
Eu já estava animado e para entrar na brincadeira me virei por completo a ele, meu pinto estava além do normal, ele sorriu e me deu sinal para entrar, eu dei uma espia dela para a direção da porta e entrei. Ele sorriu, deixou cair sua calça por completo ao chão depois que eu entrei ele passou a chaveta na porta e já me empurrou contra a parede, foi de encontro à minha boca e no beijo agarrou meu pau e eu agarrei o dele, instintivamente.
Ali espremido na parede as trocas de carinho dado a todos os fatores emocionais requeridos, o lugar que estávamos, a proximidade do horário de intervalo, plena 09 horas da manhã, o banheiro em frente ao xérox, por isso entre uma senha e outra, alguém entra ao banheiro, a única vantagem era que pela manhã não havia estudantes cadeirantes.
Me vi sem minha calça, tirada com maestria por ele enquanto me chupava com uma insaciez fenomenal, parecia mesmo no esforço abocanhar meu pinto. Mas eu também queria, então me sentei no vaso e puxei ele para mim e o ganhei na boca, com aquela dureza macia, parecia quase uma cópia do meu, passei a língua no seu obliquo, quando fiz isso ele teve espasmos, e eu adorei ver e sentir ele entregue à mim.
Fazia tanto tempo que não dava uma escapada dessas, desde que casei a única a me ter é minha esposa com a qual temos total cumplicidade na cama, e nesta manhã eu me entreguei àquele corpo universitário. Eu ali sentado no vaso e com de boca no pau dele lambendo aquilo e os testículos dele que estavam bem raspadinho. 
Ele gemia baixinho.
Ele quis trocar e também se sentou no vaso sanitário e começou a me engolir. O tempo era nosso inimigo. Ele me chupava e se masturbava, apertava minha bunda com a outra mão. Quase se engasgava com a ansiedade de ter meu pau na boca e enrolar sua língua, esta cena parece que a vejo de novo em câmera lenta, a língua úmida e áspera a voltear meu cacete estourando de tesão e logo numa abertura descomunal fazer desaparecer garganta adentro.
Eu queria mais, joguei-o à parede, ele ficou de costas para mim, caí com gosto de boca na bundinha macia dele e a mordi. Eu estava maluco de tesão e consegui abrir a camisinha e colocar em mim e quando subi para ele subi colocando no lugar certo e ele gemeu... eu agarrei o pinto dele, e quando soquei puxei ao mesmo tempo, senti o seu ânus contrair e sua próstata espasmar e ele jorrava na parede e chão seu sêmem, eu estava naquele corpo, estava todo lá, ele gozando e eu socando, enfiava fundo, ele gemia baixinho. Tirei todo dele.
Eu puxei o pau dele para trás e chupei daquela maneira, sentado de novo no vaso e tendo ele arreganhado para mim, cheirava aquela bundinha maravilhosa e sugava a ponta do pinto dele que aparecia ao puxá-lo para trás, parecíamos com fome, mordi o saco dele e  dei uma lambida em toda a extensão, seu cuzinho apertou . Ele se virou, sorriu, mordeu os lábios e me mostrou um sorriso de total cumplicidade e muito safado.
Tenho fé que ele estava adorando aquela aventura. O que dizer de mim?!
              Ele se arrumou sobre mim, empurrou seu pinto a meia bomba na minha boca, estava a se recuperar do gozo, eu recebi e chupei-o com vontade e sofreguidão, recebi um pouco do salzinho na língua,  e de repente ele tirou e foi descendo sobre mim, sentou no meu caralho com jeito, a bundinha dele apertadinha, mas que já estava com a lubrificação anterior em dia e simplesmente meu pau foi entrando todo de uma vez. Ele fez cara de dor, mordeu os lábios, cerrou os olhos, pois recebia por completo, a posição que estava pois levantou os pés por trás e me enlaçou, os calcanhares apoiados, eu sentia a sua barriga, apertava os mamilos dos seus peitos.
Ele subia e descia em cima do meu pau, eu segurando suas bandas e ajudando, ora na cintura aumentando a velocidade dos movimentos nele, tinha momentos em que ele parava sobre mim, tendo tudo lá dentro tomando seu reto e nos beijávamos enquanto ele se contraía, arrepiava-se, enquanto mordia o meu pescoço e lambia a minha orelha.
Eu estava quase gozando,  depois de novo ritmo, em que ele quase tirou todo dele e desceu eu não consegui me manter e ejaculei nele, meus jorros foram doloridos, ele estava de pinto duro de novo, ele se postou para trás, com as mãos nos meus joelhos, ali sentado e eu o masturbei, apertado o espaço assim mesmo e ele quase me decepou tamanha contração quando jorrou um pouco mais sobre minha barriga de quarentão.
Ficamos por alguns minutos assim, abraçados, sentindo o que acontecera eu dentro dele, os impulsos foram diminuindo, até que senti que entre meus testículos e virilha começava a molhar, a camisinha vazava meu gozo pelo pinto já flácido.
‘Que bom que foi aquilo tudo, pensei e ri’.
Ele saiu de mim devagar, levantou, olhou para mim e ambos rimos.
Limpamos-nos com papel toalha, é que as meninas deixam alguns pacotes na sanca as janela para reporem dado o grande número de alunos, olhou para mim e eu ainda do mesmo jeito, sentado no vaso, tirava a camisinha do meu pau, ele chegou perto do meu rosto me deu um beijo na boca e disse: você foi demais, acho que agora estou pronto para fazer a prova prática de técnicas especiais em enfermagem.
E depois abriu a porta do boxe e como viu que não havia ninguém, fez um sinal para mim e disse: A gente se vê?!
Antes que respondesse ele foi embora. 
E justamente quando colocava minha calça de volta e dava descarga, o banheiro foi invadido por um turbilhão de alunos, sem medo, não fui apressado, fiz tudo com calma, me ajeitei, me fiz com a maior cara de pau e saí, alguns olhares sobre mim, saí como se nada tivesse acontecido, ao passar pelo xérox, olhei ao grupo que lá estavam e entre eles estava minha aventura, nossos olhos se cruzaram, duas meninas se agarravam a ele, e outros garotos se agregavam,  e na distância me deu um sorriso discreto e uma piscadela de olho rápido e eu recebi aquilo com satisfação.
Quando me assentei na carteira para a próxima aula, uma das colegas me perguntou se eu havia lido o material da aula sobre multidisciplinaridade, inquiri sobre o que era e me relatou: é o envolvimento de profissionais de várias áreas sobre um bem comum, o paciente. E eu na minha vagabundice já respondo para mim mesmo: Multidisciplinar, uhm, acabei de fazer isso, me comuniquei com a enfermagem.

quinta-feira, 16 de agosto de 2012

O Cravo e a Rosa – Parte I



De Rutilla Mountfort.

Encontramos-nos ao acaso, nada premeditado, estava comprando queijos, queria fazer um das minhas receitas adoradas, minha base sempre massa ou macarrão. Ela olhou-me com maneira carente, seus olhos pareciam pedir ‘me convide’ e sua boca não tardou em fazer insinuações.
__Meu filho Mike disse que é bom de fogão. Tenho que dia desses aparecer e experimentar tudo o que faz de bom e ver se é bom mesmo.
Não sei se era a excitação que antevia o que aconteceria em pouco, mas levei ao duplo sentido, tanto à minha maneira de cozinhar quanto a experimentar o meu tudo, e tudinho ficou ouriçado.
__Não faltará oportunidade, espera que tal na terça? É um dia que tenho livre pode ser?
__Eu saio tarde...
__Quanto a isso não há o menor problema, te espero ok?
Sai e quase uma hora depois já estava em casa, preparando todos os ingredientes, os animais fizeram o barulho habitual, abri a porta e lá estava ele. Cabelos de anjo alourados, magro, lábios carnudos, branquinho ao leite e uns olhos castanhos esverdeados que pareciam desnudar as armas de qualquer um que ousasse encará-los.
__Entre, já está quase pronto, só preciso tomar um banho.
__Vai na boa, enquanto eu revejo as aulas de hoje e vejo no que você pode me ajudar, pode ser?
__Claro.
Peguei minha toalha e fui ao chuveiro, comecei como sempre pelo meu braço esquerdo, depois escovei brilhantemente meus dentes e em seguida ensaboei-me por completo e enchendo a mão de xampu, fechei meus olhos e massageei meus cabelos fora de corte, cantarolava alguma coisa, dei uma pausa antes do enxágüe, deixando um tempo para a ação dos venenos que dizem ser tratamento, aproveitando para lavar cada partezinha de meu corpo e ainda de olhos fechados. Soltei a água sobre mim, morna, a água.
Abri os olhos e vi parado à porta o garoto que me sorria...
__Ia entrar antes, mas você faz o maior ritual... Quis ficar vendo.
__Tem costumes e costumes...
__Entra, eu já vou sair...
__Mas eu não queria que saísse e nem ele.
Realmente os olhos faiscavam e seu membro estourava em rigidez, ele estava nu em toda a sua beleza e comecei a imaginar coisas.
Ele veio me deu um beijo na boca, entrou sob a água e colocando o sabonete em minhas mãos disse:
__Me deixa bem limpinho?
Comecei pelas costas, nos ombros, sabonete e mãos em movimentos circulares e baixando até apanhar as suas lindas nádegas, minha mão resvalava entre elas e ele chegava a ficar na ponta dos pés pelo tesão que lhe percorria, fui baixando lavando as coxas, as panturrilhas de moleque jogador de bola. Meu nariz atolava entre suas nádegas e ele retorcia-se. Minhas mãos alcançaram seu pênis e ensaboava sua virilha, e ele foi baixando para frente, seus músculos abrindo e eu via aos meus olhos um buraco pequenino e rosa, cheio de pregas e raríssimos pelos louros. Com meus dedos e o sabonete, passei ali minha dedicação com a direita e com a mão esquerda agarrava ao seu amigo na frente.
Sentei sobre o vaso sanitário enquanto ele meio de lado recebia minhas carícias, e como se em pensamento começamos juntos, ele abocanhou meu pênis enquanto meu dedo penetrou-o, senti o que sentiu nos dedos, o aperto, o rebolado, e com a boca ele me maltratava em sugar com força, encostava minha glande ao céu da boca e sugava...
Tirei meu dedo e ele abriu suas pernas, sentou sobre meus joelhos e abraçou-me com as pernas as costas e se puxou, levantei-o com as mãos e encaixei-me e ele mordendo minha orelha implorou e eu soltei. O próprio peso de seu corpo e a força com que se puxou fez com que todo meu pênis entrasse, senti ele encostado em mim, o estalo, a troca de lugar de pênis com os gases e o abraço, talvez um dos abraços mais fortes que já tenha recebido.
Ele chorava e tremia, tinha ejaculado, seu esperma havia jorrado muito forte, em abundância. Tomava o meu peito. Ficou assim no meu colo por longo tempo. Eu perguntava se estava bem e só recebia soluços e o abraço.
Não saia dali e meu pênis ainda estava nele, ereto e pulsava de tesão. Comecei a mexê-lo vagarosamente para frente e para trás, aproveitando o sabonete e o xampu que ainda estava perto, empurrava-o e ele se encarregava de puxar-se sobre mim, mas senti que era melhor fazê-lo amparando sua cintura, e fizemos assim mais e mais até ele animar-se de novo e trocarmos de posição. Agora ele ficou com os braços sobre o vaso e a cabeça lá encostada enquanto eu depois de lavá-lo novamente empurrar meu pênis adentro, agora devagar, fazendo com que sentisse os milímetros, a cada estocada que dava ele euforicamente se masturbava, rapidamente e suas pernas pareciam falhar, eu segurava e ele queria mais e mais... Até empurrar-me de costas à parede me imprensando com suas nádegas e meu pênis lá pulsando e agora ejaculando e movimentando, sentia seus espasmos anais em mim e jorrava em seu reto meu esperma.
Terminamos ali no banheiro, fomos jantar, nus, fiz macarrão com queijo e presunto em cubos e bife de patinho bem temperado com lascas de laranja lima. Comemos, fomos ao quarto e ficamos lá, à vontade, pelados e soltos assistindo a um pouco de TV e resolvendo algumas tarefas de escola dele, fotografei-o esta noite. Com seu jeito único e com a ausência de suas asas, pois era sem dúvida um anjo que estava sobre minha cama.
O telefone tocou.
__Oi... Ah, sim ele está aqui. Eu notei sim, pode deixar.
Voltei ao quarto.
__Era ela, né?
__Estava preocupada com você. Você não falou que vinha.
__Mas ela me contou que vai vir.
__Agora entendi melhor, você está assim porque sua mãe vai vir aqui em casa?
__E não deveria estar assim?
__Não mesmo, que ciúme doido é este?
__Eu não sei como vai ser depois e isto eu tenho medo.
__O medo é normal, mas não esquente não... Acho que não mudará nada.
__Só em pensar de que ela vai tocar no seu corpo que é já meu.
Apanhou meu pênis e chupou-o como nunca o tinha feito, traçava seu tamanho com a língua e engolia-o todo, lambia meu ânus como se sua língua fosse um pequeno pênis enfurecido e curioso. Depois colocou minhas pernas levantadas sobre seus ombros e me penetrou aos poucos, entre uma lágrima e uma estocada me dizia que não o esquecesse que eu era mais do que lhe havia acontecido, que não era para trazer sua mãe e mostrar a sua felicidade para ela...
Interrompeu-se em soluços e gozo, suas arremetidas eram fortes, suaves e fortes novamente. Masturbava-me com suas mãos em alternância e embatia seu corpo ao meu com maestria. Acabamos a ejacular, ambos, dormimos abraçados e nus.
Pela manhã acordei e o travesseiro ao lado estava vazio, já saíra para suas aulas da manhã e eu fui ao chuveiro relembrando de cada momento de uma noite de sentimentos aflorados e palavras jogadas no breu.

A EMPREGADA NA MINHA CAMA...


                                                                  De Rutilla Mountfort.



           Quando menino meus pais mantinham uma moçoila em nossa casa, por mísero salário, era o que se podia pagar pois se a mantínhamos era pela necessidade de minha mãe doente, mesmo sendo nossa doméstica era aceita como que na sua casa, era já da família.
Minha mãe doente já dormia naquele sábado de friozinho gostoso, aquele frio em que jogamos uma colcha sobre o corpo, sentado na poltrona e de pernas esticadas a tomar chocolate quente assistindo TV.
                E esta noite estava assim, eu de um lado e a moça do outro, os pés apoiados na mesma cadeira e a mesma coberta assistindo a filme de terror. Meus pés sentiam o medo de hora em hora dos sustos da telinha, meus treze anos de pinto pequeno ainda um protótipo do que sonharia ser, mas de muita safadeza... Aproveitava os saltos e acariciava as pernas que acabaram em breve retribuindo o mesmo gesto, foi quando começou o enredo.
                Ela levantou-se para ir ao banheiro, quando voltou nossos lugares estavam mais próximos, ela riu-se e aceitou, sentando e ficando no começo em defensiva, pois minhas mãos iniciaram as carícias cobrindo apenas o lado que estava ao meu alcance, senti meu pequeno ajudante esticar, esticar a doer, apanhei sua mão que já segurava e pouse-a sobre ele, senti seu leve tremor, e meu quase desmaio, minha coragem estava aos limites antes não ido.
                Ela apertava com jeito, sabia que tinha namorado e que já transavam, mas eu não havia transado com ela, eu nos meus tenros anos queria estar ali presente naqueles seios grandes de mulher baixinha, pegar de jeito aquela bunda que o outro pegava, ela começou a falar umas coisas que eu não entendia, resmungava coisas que me assustavam, puxei-a para baixo do cobertor e sua boca abriu-se e sob a luz da TV eu vi a sua língua brincar com a cabeça em pequenos círculos e depois devorá-lo com tamanha força que dei um pulo e um ai. Ficando emudecido rapidamente pelo comentário de minha mãe sobre que barulho era aquele.
                Ela continuava e dizia o que me pareceu ela dizer:
__Nossa como é parecido com seu pai.
                Quase bochei ao lembrar meu velho, bravo e... E muito medo, vixi. A louca agora gemia alto, eu queria fazer ali mesmo na sala, frente à TV, mas lembrou-me que logo ele, todo poderoso chegaria a casa. Peguei-a pela mão e saímos, eu já nu, e ela, descalço para não fazer barulho na calçada, meu quarto ficava na mesma estrutura, mas a porta era para fora, não tinha contato com a casa pelo seu interior, único pedido meu que foi atendido pelo senhor meu pai.
                Não conseguia me segurar e já ao entrarmos arranquei sua roupa, a empurrei sobre minha cama e na ânsia fui tolo para cima e ela na maior calma de seu fogoso tesão disse:
__Vai com calma, para nenhum de nós se machucar coloca assim devagar, não, pára, é devagar, mexe bem mansamente, mas não coloca todo só na hora que eu mandar, eu tenho de gozar, pois ninguém ainda me fez esse presente, faz anos que não sei o que é explodir, assim mexe, mexe, quando eu mandar mete bronca... Agora moleque filho da puta, mete forte, me estoura ou eu te dou umas porradas...
                Eu ali nos movimentos, com tesão, medo de papai que ia chegar do trabalho, sendo ameaçado pela empregada da casa, mamãe ao lado e ela me xingando, e fazendo com que eu não parasse, que continuasse naquela masturbação corporal...
__Agora moleque vou, vou, vou...
E todo o corpo daquela mulher contorceu-se, um urro saiu de sua garganta ecoando no meu quarto, nós ali na luz do luar... Janela e porta escancaradas.
Puxou-me novamente sobre ela e fazendo aqueles ruídos muitos doidos, parecia querer chupar cana e assoviar, ela me punha agora deitado e sentava sobre mim sobre o tapete naquele chão frio, mas na hora eu queria que ela me ensinasse, sabia que sairia com sabedoria de luxúria daquela noite de sábado, sábado de Aleluia, véspera de Páscoa. E eu dando meus ovos e uma cenoura a uma boca gulosa e que indicava ser insaciável.
__Sei que está acostumado a comer bundinhas dos garotos da sua idade por aí, mas vou fazer você saber mais...
                Saiu do quarto e voltou logo depois com duas vasilhas, com os dedos lambuzados de manteiga  passou em si e disse no meu ouvido:
__Já ensinei um pouco, quero ver como se sai, mas ainda não vai ejacular eihm?!
                E lá fui eu, ela de quatro, com aquele botãozinho rosa que ali parecia assustador, uma melancia aberta, arreganhada, lisa pela lambida de manteiga e eu coloquei meu maestro na direção, encaixei devagar e não gostei daquilo tudo liso, tirei, apanhei o pano mais próximo e retirei o excesso da gordura ali naquela bunda que perdera seu cheiro, coloquei novamente e ela gemeu à passagem da glande pelo seu círculo, disse que eu era o primeiro a colocar ali naquele espaço, claro que não acreditei, mas que ‘tinha o direito por ter conseguido agüentá-la e fazê-la gozar’... Mexi ali na entrada quase milimetricamente e quando senti que ela relaxava porque eu não tinha enfiado o meu tudo, quando o músculo amoleceu eu coloquei, de veneta, com força, ainda liso, mas nem tanto, ela agarrou o travesseiro e mordeu e no seu urro gozou novamente e queria que eu continuasse a mexer, eu assustado porque aquela dorzinha gostosa vinha e nada saía, só havia saído líquido de mim uma vez até aquele momento, mas aquelas dorzinhas vinham várias vezes...Uma dorzinha que subia pelas costas e me atingia a nuca e o corpo, um amortecimento no pintinho, um amortecimento gostoso.
                Num repente ela saiu de mim, colocou-me de pé, lavou na vasilha meu pequenino com água e sabão, secou na toalha e abocanhou vorazmente, eu senti algo sair de mim, forte, rasgando, na sua boca que me sugava como um bebe suga a uma chupeta, sem parar, e a dorzinha foi maior que senti esmorecer e quase desfaleci aos braços da empregada...
__Menino você tinha tudo isso guardado aí dentro de você? Nossa... Temos que fazer mais se você não contar para ninguém, será nosso segredo... Sempre quis entrar no banheiro quando você tomava banho... Amanhã palavra que eu entro.
__Vai mesmo? Vou ficar esperando...
Ela adormeceu na minha cama, agarrada em mim, meu pai chegou do trabalho e eu o recolhi, voltei e não acreditava que ela ainda estava nua, a gostosa empregada que todos na rua queriam traçar estava ali na minha cama...

terça-feira, 14 de agosto de 2012

Visita do passado.



Por Rutilla Mountfort.

O luar me fez lembrar aquela noite em que em casa preparava uma aula, quando um velho amigo surgiu do nada a bater em minha porta.
Há muito não nos víamos depois de um aperto de mãos ele sentou-se ao sofá meio displicente, calças largas, cabelos compridos, a camiseta grande e a estampa presa no passado dizia algo como ‘sou ainda um garoto’ em inglês.
Servi uma taça de vinho enquanto colocávamos um ao outro a par dos últimos acontecimentos.
Ele andara como nômade, casara-se por três vezes, tinha deles alguns filhos e ainda destes não ouvira mais notícias, retornara á cidade devido à morte da mãe, fazia quinze dias que estava na cidade e quando soubera que eu estava ainda morando aqui veio por que não iria embora sem me ver... As taças iam enchendo, dei-lhe um pouco da minha vida, não muito, acreditei que já perdêramos o vínculo pessoal com a passagem dos anos... Mais umas taças e mais conversas... Foi de onde surgiu o assunto do tempo de infância, a língua já um tanto solta, ele continuava o mesmo, depois que bebia os cadeados do tempo eram abertos.
Começou dizendo que tinha muita saudade dos tempos idos, de quando éramos ainda meninos, lembrou-se de nossa primeira vez:
“Estávamos à beira do rio e você tinha vergonha de ficar pelado, todos os meninos tomavam banho pelado menos você. - dizia ele.- Aí lembro bem eu disse que como estávamos só nós dois, se fosse pequeno eu não contaria para ninguém e se fosse maior aí é que eu não contaria para ninguém. E as brincadeiras na água, lembra? Eu ficava mergulhando e pegando em você e aos poucos você foi fazendo o mesmo, e quando fomos nos vestir no meio do mato e vi você tão perto de mim eu tinha de propor o jogo, eu tinha desde cedo aquele tesão escondido por você. E hoje posso assumir isto eu perdi o jogo para tudo acontecer. Lembra?- Ele falava e bebia, por vezes ficava com o olhar perdido, ficava preso lá atrás no passado, a mim parecia pela sua expressão que revivia tudo aquilo e eu comecei a recordar algumas coisas enquanto ele descrevia.- Você estava tímido, apesar da diferença de idade éramos quase iguais, e minhas investidas para poder comer você, tive de pagar uma boquetezinha, na boa. Naquele dia meu tesão era na real te comer, lembro quando me encostei em você e comecei a empurrar, você dizia que depois era sua vez e tal...Lembra-se... E cada vez que íamos sós ao campo entrávamos naquele pedaço de mato e fazíamos o melhor sexo de toda a vida, adorava o 69 que fazíamos, e na hora da enrabada então, como eu adorava te enganar, dizendo que estava doendo, que nossa você colocou tudo, e na verdade você não tinha colocado em mim, mas na hora de eu te pegar, fazia questão de ir até os grãos. Até o dia em que você descobriu, sua pergunta foi porque meu pinto saia sujo e o seu não, senti naquele momento que você descobrira,. Ficamos por muito tempo sem fazer mais, eu te procurava e nada, você não mais prestava atenção em mim. Até aquele dia em que voltávamos da escola e eu te disse o quanto sentia sua falta e que daria a você quantas vezes fosse necessário para me redimir.”
O que ele dizia me parecia um filme antigo, há tanto tempo não pensava nisto, agora eu relembrava e me apanhava de pinto duro sob o moletom, ficava excitado em lembrar aquela história, daqueles trechos de vida.
“Lembro bem que saímos antes do escurecer e fomos logo depois do rio, eu naquele dia me escancarei a você, e você colocou aos poucos, e seu pinto estava enorme, estava grande, estava incrivelmente doído, que digamos era agora real, mesmo porque havia passado muito tempo, você parecia mais experiente, mais tudo, e todo em mim e eu adorei o seu jeito de me subjugar... Aí foi minha vez em desaparecer por uns tempos, nunca foi comentado, mas quando desapareci é que tive uns contratempos, me envolvi com uma mulher casada e meus pais me mandaram para longe do nosso bairro, muito mesmo... E agora depois de tantos anos eu vim para esta cidade de merda... Não gostou?”
__Não. Não gosto quando falam mal de minha cidade, de minha religião, da minha escola, do meu bairro, do meu jeito... Não gosto. – respondo bruscamente entre os dentes.
“Desculpa aí. – Colocou a mão em minha perna e ficou me olhando nos olhos. – Sabe que falo assim por que na verdade eu amo este lugar e não queria ter saído daqui, tudo que eu sempre gostei está aqui, minha mãe há tanto que não via.”
Começou a chorar, caiu de joelhos no chão e com a cabeça em meu colo, a minha maneira foi a de pousar minha mão em sua cabeça e tentar consolar, dizendo para que se lembrasse dos momentos bons, que guardasse imagens boas de sua mãe e ele, as boas memórias são as que nos fazem melhor.
Entre os soluços e minha mão afagando seus cabelos acredito que pode sentir que eu estava excitado e ainda não entendi muito bem o que estava acontecendo, mas ele mordia meu pênis por sobre o moletom, eu pedia para que parasse, mas um pedido desejando que continuasse. Aos poucos suas mãos foram puxando a minha calça e a cueca até o chão e colocando-se entre minhas pernas me empurrou para o encosto do sofá e seus lábios se abriram e tomaram a glande e o corpo de meu mastro arrebentando de excitação, a língua passeava naquela cabeça já toda avermelhada... Notei que sua mão baixava para si e ele masturbava-se loucamente, segurei sua cabeça sobre mim, enquanto pulsava no céu de sua boca e levei um susto quando começou a me sugar como a uma chupeta ou pirulito, eu ganhava mais espaço dentro daquela maciez do céu e a umidade da sua língua... Os tremores me passavam o corpo.
Minhas pernas foram perdendo o chão e seus lábios me cheiravam, a língua marota brincava entre a virilha, a perna, meu saco peludo, e procurou meu ânus e brincou ali, causando delírios e um prazer a muito esquecido, deixado lá atrás... Senti logo que ficava em pé e o que eu achava ia acontecer ele queria me comer...
__Assim?!- disse.
__Assim como?- perguntou ele.
__Assim, sem usar preservativo, sem nenhuma segurança?- perguntei.
__Não seja bobo. Somos de confiança...
__Infelizmente não, quase que você me faz com que eu acabe por me entregar ao tesão, mas não. Sem camisinha não. Tem alguma com você?- insisti.
__É que transar de camisinha é como chupar bala com o papelzinho, mascar chiclete com a figurinha de tatoo ou comer amendoim com a casca.
__Poxa, você que já... Como disse foi casado três vezes, teve várias aventuras e nunca usou nenhuma segurança, você tem mais riscos que se eu andasse na rodovia a esta hora.
__Você está exagerando. Não é assim, eu escolho com quem eu faço...
__Tem certeza? Acredito que perto de você todos acham que você é um grande machão, talvez você até faça aquela linha de mexer com um ou outro gay na rua para ofender, mas quando está longe dos seus amigos aí se entrega aos delírios e ao prazer, não é mesmo? É típico isso, os entendidos e duvidosos de sua masculinidade escondem-se em lutas agressivas, em academias para modelar músculos e andam com animais ferozes em coleiras pela rua e se transformam em animais ferozes.
__Isso quer dizer que não vai rolar...
Ele disse vendo que eu me compunha novamente, subia minha cueca e minha calça e ele ficava para à minha frente de pinto duro que lindamente se mostrava todo branco, inclinado para a esquerda e para cima, com a cabeça vermelha semi coberta pelo prepúcio, aparecendo aquela boca invertida a dar saltos de prazer.
__Se tivesse preservativo, já estaria rolando. Sabe que desde aquela tarde de sua despedida, quando me avisou que ia ter de mudar. Que ficaria um período fora, mas voltaria. Desde aquele dia não mais fui passivo com ninguém, nem mesmo com minha esposa... Lembrei que começou assim não foi?! Eu fui à sua casa, você chorou no meu colo, desceu minha bermuda, me chupou até a coluna e aos poucos foi introduzindo seu maravilhoso pênis em mim, que foi entrando com a ajuda de um hidratante de pele, e foi ganhando espaço em mim, você me comeu aquela tarde toda, de todos os jeitos, eu também coloquei em você, gozei alguma vez, mas você me virou do avesso, nas posições inimagináveis, foi lembrando isso que eu me deixei levar agora... Quero agora colocar a mão em você, posso?!
E circulei aquele lindo exemplar com meus dedos, e com dois ou três movimentos estudando aquela carne macia e viva vi seus olhos revirarem e ele explodir o visgo sobre o chão e sua própria roupa... Suas pernas tremeram... Mas não baixou a forma e ele tocou o volume do meu pinto que era sem dúvida bem maior que o dele e acariciou por sobre o moletom, até que deixei sua mão resvalar para dentro da calça e seus dedos abraçarem meu pinto e ao puxar ele para fora e ele gemer ao vê-lo e ir de encontro com o rosto, cheirá-lo e abrir a boca para tomá-lo de novo, eu projetei sua mão sobre sua testa impedindo o movimento de seus lábios e eu retirei sua mão de mim...
__ Por quê? E você não tem... Eu queria relembrar... Posso vir outro dia?! – Sentia que ainda tremia, seus olhos não saiam de mim, ou melhor, do volume da minha calça. Tentou novamente esticar sua mão para tocá-lo e eu dei um passo para trás.
__Não meu amigo, vamos deixar no passado no passado. A memória é um lugar para se visitar e não para se reviver ou fazer renascer das cinzas. Foi muito bom ter vindo dar notícias, apareça antes de ir embora para tomar café ou almoçar.
__A família?!- perguntou pelo retrato ao lado da porta.
__Sim, eles chegam amanhã, estavam passeando...
__Talvez eu venha...
__Adeus.
Observei seus passos descerem os degraus da casa, o vi ultrapassar o portão, balançar a cabeça, olhar para trás e dar um aceno de mão, acionei o alarme e fechei a porta atrás de mim.
Fiquei ali encostado relembrando, minhas mãos deixaram cair a roupa ao joelho, minha mão desceu para meu complemento e eu me masturbei ali mesmo amparado pela porta que me separava de um pedaço de mim que foi, em breve tempo eu ejaculei longe. Lembrei das provocações: de quem tinha o pinto mais longo na escola ou no bairro dava a oportunidade de ver um o pinto do outro, para ver de quem era o mais grosso deixava um pegar no pinto do outro, sentir quem tinha o pinto com cheiro de homem estava o momento de além de pegar era chegar bem perto e ganhar aquele empurrãozinho e encostar os lábios e às vezes havia também a história de quem tinha a cabeça mais salgadinha, onde aconteciam os 69 e os troca-trocas entre os meninos...
Passado lugar das primeiras experiências de vida, comportamento e comprometimento, antes de tudo, consigo mesmo.